A toillette de Alma Welt, de Guilherme de Farias
tua voz corrói como
ácido
o lábio sangra lenta
quase docemente
o vermelho tenro
atinge a curva
nua e branca
do meu corpo tenso
cabelos que se alongam
sobre o vento, sobre o
leito
até sumir de minhas
mãos
o teu sinal, tua
passagem
por meu caos.
(1985)
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