Para Glauco
Ela chegou da rua
No final de tarde
Pingando gotas de chuva
E liberdade repentina
Depois da súbita tempestade
Não conhecia o moço
Que lhe sorria
Mas gostou do sorriso aberto
E da clara simpatia
Ele lhe passou uma toalha
Como um amigo íntimo faria
E observou seus gestos
Enquanto ela, divertida,
Secava os cabelos
Naquela situação inesperada
Ele fumava um cigarro
E a fumaça se espalhava pelo ar
Enquanto ela esparramava
A chuva toda no carpete
Ele contou a sua história
Falou da sua arte
De ser ele, mesmo no escuro
Ela fez comentários
E lembrou de quando
Se sentiu do mesmo jeito puro
E então
Os dois sorriram juntos
Um sorriso bonito
De iguais
Se bem que
Diferentes
Desceram pra rua
Entraram no café cheio
Beberam o resto
De vontade de estar juntos
Enquanto tomavam o café preto
Depois se despediram ali mesmo
Ela molhada, intimamente feliz,
Ele, do jeito que sempre quis.
Vivo.
No final de tarde
Pingando gotas de chuva
E liberdade repentina
Depois da súbita tempestade
Não conhecia o moço
Que lhe sorria
Mas gostou do sorriso aberto
E da clara simpatia
Ele lhe passou uma toalha
Como um amigo íntimo faria
E observou seus gestos
Enquanto ela, divertida,
Secava os cabelos
Naquela situação inesperada
Ele fumava um cigarro
E a fumaça se espalhava pelo ar
Enquanto ela esparramava
A chuva toda no carpete
Ele contou a sua história
Falou da sua arte
De ser ele, mesmo no escuro
Ela fez comentários
E lembrou de quando
Se sentiu do mesmo jeito puro
E então
Os dois sorriram juntos
Um sorriso bonito
De iguais
Se bem que
Diferentes
Desceram pra rua
Entraram no café cheio
Beberam o resto
De vontade de estar juntos
Enquanto tomavam o café preto
Depois se despediram ali mesmo
Ela molhada, intimamente feliz,
Ele, do jeito que sempre quis.
Vivo.
(05/12/2002)
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