agora, finda a paixão,
você tem gosto de corte,
de morte sem razão.
teu olhar não se refugia mais
nos meus pensamentos,
nem meu amor se alimenta
dos bons momentos.
agora, tudo é deserto
sem miragens,
onde caminho rumo ao mar.
ali estarão as novas ondas,
a vida em broto,
a tempestade fresca.
ali será outra vez desperto
o coração adormecido,
o corpo desejoso de amar.
ali, haverá outras sendas,
um olhar com novas imagens,
uma paixão que a alma refresca.
o ano termina e a tua lembrança
já é questão de sorte,
conseguir resgatar um retalho
do que foi vivido.
você tem gosto de corte,
de morte sem razão.
teu olhar não se refugia mais
nos meus pensamentos,
nem meu amor se alimenta
dos bons momentos.
agora, tudo é deserto
sem miragens,
onde caminho rumo ao mar.
ali estarão as novas ondas,
a vida em broto,
a tempestade fresca.
ali será outra vez desperto
o coração adormecido,
o corpo desejoso de amar.
ali, haverá outras sendas,
um olhar com novas imagens,
uma paixão que a alma refresca.
o ano termina e a tua lembrança
já é questão de sorte,
conseguir resgatar um retalho
do que foi vivido.
porque o amor, meu querido,
nem sempre dança
conforme a música.
às vezes, tudo que resta
é apenas silêncio.
nem sempre dança
conforme a música.
às vezes, tudo que resta
é apenas silêncio.
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